sexta-feira, 6 de julho de 2007

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Passei meses me preparando para enfrentar o dia. O que fazer? O que dizer? Dizer alguma coisa? Devo?
Nesse meio tempo o dia foi embora. E eu sem saber nada dele.
Não adiantou fugir, fingir que era um dia normal. Isso hoje me afeta infinitamente mais do que se tivesse arriscado.

O que me consola é imaginar que o dia passou melhor sem mim. E a felicidade que eu desejo mesmo de longe e sem notícias vale pra cada um deles sempre. Sempre foi assim desde que comecei a contá-los. Será sempre assim mesmo à distância.

Eu carrego a responsável por esse dia.

3 comentários:

Let's disse...

oi! me identifiquei bastante contigo, através do teu blog!, o texto dste post, me lembra como eu às vezes me coloco na posição da pessoa cria as situações, mas não usufruo das mesmas, só sinto prazer em ver os outros aproveitando!
e me sinto que enm vc em relação aos filmes do Bergman... como ele consegue fazer isso? Grito e sussurros me marcou muito, principalmente o início e final...
bjuuusss!!!

LANA NOBREGA disse...

entrei porque faz tempo que quero fazê-lo e a coragem não chega.

o dia foi pior sem você, pode ter certeza.

aliás, faltou muito nele.

você está dentro de mim, Lu.
E eu te amo muito e fico de longe te desejando sorrisos e sem saber como achar o caminho de volta.

Você tem algum mapa por aí?
Quem sabe isso ajude.

Um beijo grande, minha amiga.
E a certeza de que também lhe carrego.

Anônimo disse...

Vc é sensível e suave e ponto.
:) esse sorrisinho ao lado,é um daqueles de ternura.
Marrie