sexta-feira, 27 de abril de 2007

. música chata! .

Não adianta, não consigo encontrar defesa para a antipatia que encontro distribuída por todos os lugares que vou nessa galera com fones-de-ouvido. Uma segregação que me irrita demais!

Entendo não estar no humor, querer ficar só com os pensamentos. Para isso aceito até aqueles comportamentos autistas, quando parecemos ter esquecido a alma em algum lugar dentro de nós ou no espaço.

Só não consigo ser solidária com aqueles que parecem negar com menosprezo aquilo que acontece ao redor. Todos esses musicalmente isolados encontraram a desculpa perfeita para não precisarem demonstrar que a escolha é ignorar. Ignorar tudo ao redor. Dividem o espaço mas, por favor, não peçam mais que isso! Cai um morto ao lado e nada, nenhuma reação.

Eles e suas playlists bossais deixando escapar o 'sem-noção' ao lado que solta o comentário mais bizarro da semana, ou o clima e as cantadas que estavam rolando entre o casal da frente, ou ainda a opinião politizada da dona-de-casa sobre a última polêmica da novela das oito... Enfim, o que há de mais interessante em pisar fora de casa: a diversidade.

Não entendo, não gosto, tenho pena.

domingo, 22 de abril de 2007

. qual era a história mesmo? .

Porque 'A estranha perfeita' me prendeu no charme das ruguinhas do Bruce Willis.

Irresistíveis.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

. e aquele 'iê iê iê romântico' ? .

Dos conselhos que recebo, ora nas entrelinhas literárias, ora nas conversas informais com desconhecidos simpáticos e interessados em me passar todo o seu conhecimento de mundo, os que mais me assombram estão ligados à maneira como as pessoas se relacionam e o que desejam do e no outro.
Uns mais efusivos e fervorosos me sacodiram outro dia com um "Seja esperta, garota! Hoje é cada um por si! (...) Não existem mais certezas nem segurança. A realidade mostra que, amanhã, você só poderá contar é com você mesma". Desse jeito, limpo e seco! Imaginem o meu sorrisinho amarelo...
E continua, pois em seguida escutei os argumentos dignos de pena - se do 'conselheiro' ou de mim, deixo a cargo de vocês: O lance é pensar no pé-de-meia das suas necessidades, já que todos - entenda bem, TODOS! - estão fazendo o mesmo.

Aí, com os meus botões, penso na sobrevivência... Só que essa vem fácil: apenas sobreviver não me apetece.
Sem contar que eu ainda precisava me interessar um pouquinho mais pelo meu umbigo, é verdade.

Então, como pedindo por socorro, (me) questiono:
Cadê o romance que ainda pairava por aí?
Todo aquele fruir de sentimentos...

Porque percebe-se que a vez já passou pros assim como eu.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

.pileque de emoções.

Reguei as frustrações com champagne.
Resultado histórico, com indíces de desconstrução elevados.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

!

"As coisas que não conseguem ser
olvidadas continuam acontecendo.
Sentimo-las como da primeira vez,
sentimo-las fora do tempo,
nesse mundo do sempre onde as
datas não datam. Só no mundo do nunca
existem lápides... Que importa se -
depois de tudo - tenha "ela" partido,
casado, mudado, sumido, esquecido,
enganado, ou que quer que te haja
feito, em suma? Tiveste uma parte da
sua vida que foi só tua e, esta, ela
jamais a poderá passar de ti para ninguém.
Há bens inalienáveis, há certos momentos que,
ao contrário do que pensas,
fazem parte de tua vida presente
e não do teu passado. E abrem-se no teu
sorriso mesmo quando, deslembrado deles,
estiveres sorrindo a outras coisas.
Ah, nem queiras saber o quanto
deves à ingrata criatura...
A thing of beauty is a joy for ever
- disse, há cento e muitos anos, um poeta
inglês que não conseguiu morrer."

Uma alegria para sempre
Mário Quintana
para Elena Quintana

e bem pra mim
- que pareço ouvir baixinho
do próprio Quintana
esse 'consolo-lição'.

e acho que pra você também.